2014-08-04

2014-2 LPFrase - Texto Noite de Almirante, de Machado de Assis

Como foi pedido em classe, baixe e imprima o texto abaixo.
Tente delimitar (onde começa, onde termina) cada frase do trecho copiado abaixo, inclusive a que constitui o título do conto. Depois, faça o seguinte:
a. classifique as frases, ainda pelo que você considera igual ou diferente em cada uma;
b. analise períodos e orações, quando a frase é período, quer dizer, construída em torno de um verbo conjugado.
c. anote as dúvidas que ocorrem e comente outras coisa que chamem sua atenção.

NOITE DE ALMIRANTE
Deolindo Venta-Grande (era uma alcunha de bordo) saiu do arsenal de marinha e
enfiou pela rua de Bragança. Batiam três horas da tarde. Era a fina flor dos marujos e, de
mais, levava um grande ar de felicidade nos olhos. A corveta dele voltou de uma longa
viagem de instrução, e Deolindo veio à terra tão depressa alcançou licença. Os
companheiros disseram-lhe, rindo:
— Ah! Venta-Grande! Que noite de almirante vai você passar! ceia, viola e os
braços de Genoveva. Colozinho de Genoveva...
Deolindo sorriu. Era assim mesmo, uma noite de almirante, como eles dizem, uma
dessas grandes noites de almirante que o esperava em terra. Começara a paixão três meses
antes de sair a corveta. Chamava-se Genoveva, caboclinha de vinte anos, esperta, olho
negro e atrevido. Encontraram-se em casa de terceiro e ficaram morrendo um pelo outro, a
tal ponto que estiveram prestes a dar uma cabeçada, ele deixaria o serviço e ela o
acompanharia para a vila mais recôndita do interior.

É interessante ler o conto todo, que pode até ser baixado do endereço abaixo:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000208.pdf

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